Apesar das chuvas que caíram em Lucas do Rio Verde, mais especificamente na região de Itambiquara, permitirem o início do plantio da soja, a realidade não é a mesma do restante do município. O volume de precipitação ainda é insuficiente para o produtor rural luverdense arriscar o início do plantio. A opinião é da secretária de Agricultura e Meio Ambiente, Luciane Copetti. Em conversa com produtores rurais, Copetti sentiu a preocupação com a demora na normalização das chuvas que tradicionalmente ocorrem entre o final de setembro e inicio de outubro e que podem influenciar decisivamente no plantio da segunda safra. “Nosso prazo está correndo para o plantio da soja para que possamos ter o plantio da segunda safra, conforme projetamos. Os produtores ainda aguardam condições climáticas favoráveis”, explicou. De acordo com a secretária, a previsão é que 95% das áreas cultiváveis do município (em torno de 260 mil hectares) sejam ocupadas por soja. Essa projeção pode ser modificada caso as chuvas demorem a cair com regularidade. “Alguns produtores de algodão vão aguardar. Se demorar a chover eles devem, em vez de plantar soja, plantar algodão direto”, comentou. Em relação às pragas da lavoura, a maior preocupação de momento é com a helicoverpa armígera, lagarta que já ataca propriedades rurais localizadas no município. Segundo a secretária, há vários relatos de estragos feitos nas lavouras. Há também, entre os produtores, preocupação com a ferrugem asiática, que mesmo com o vazio sanitário insiste em aparecer, assombrando a produção. “Isso demonstra que o produtor precisa estar atento. Observar sua propriedade diuturnamente, no sentido de monitorar pragas e doenças que possam estar afetando sua produtividade”, alerta Copetti. Diante dessas ameaças, a tendência é que o custo de produção aumente com a aquisição de produtos para o controle das pragas na lavoura. Fonte: ExpressoMT - Celso Ferreira Nery
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